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Convite para o Intercon 2006 na faixa

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Convite para o Intercon 2006 na faixa

As inscrições para o Intercon 2006 estão quase esgotadas. Se pudesse, levava todos os 850 assinantes (350 da newsletter + 500 do feed) como meus convidados para assistir minha palestra sobre Webstandards e experiência do usuário, mas certamente não caberia todo mundo lá. Pelo menos levarei um: o leitor mais fiél, que já vasculhou todos os arquivos deste blog não perdeu uma linha ou podcast sequer.

O autor da resposta mais bem explicada (clara, contextualizada, precisa, etc) postada como comentário até 24hs de 19/09 (amanhã) será meu convidado para o evento.

Como se manifesta a contradição entre as esferas pública e privada na escolha de etiquetas para uma classificação folsconômica?

[ nota ] Em novembro, estarei no Encontro de Webdesign em Curitiba palestrando sobre Design de Interação: Uma abordagem social para o Web Design.


Autor

Frederick van Amstel - Quem? / Contato - 18/09/2006

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Citação

VAN AMSTEL, Frederick M.C. Convite para o Intercon 2006 na faixa . Blog Usabilidoido, 2006. Acessado em . Disponível em: http://www.usabilidoido.com.br/convite_para_o_intercon_2006_na_faixa_.html

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Comentários

Discussão
Felipe Ranieri
18/09/06 às 15:23

A Intercon é realmente um dos eventos mais importantes do Brasil, ao meu ver.
O nível é elevado a cada ano e é bem interessante levar temas como o da sua palestra para serem abordados. Parabéns, boa sorte e que o escolhido para ser seu convidado aproveite bastante a oportunidade.

Abraços!!


Discussão
Maiko Müller
18/09/06 às 16:11

hum...interessante.....
mas agora me explica....o que realmente você quer de resposta?...hehehe

Isso foi muito pra minha cabeça...heheh


Discussão
Eric Nascimento
18/09/06 às 16:21

Grande Fred!!

Nos vemos esse ano novamente em SP!
Comendo alface, saladas e etc novamente! risos

Grande abraço!!


Discussão
Eduardo Loureiro
18/09/06 às 16:52

Bom, para falar a verdade nunca ouvi falar na palavra "folsconômica" na minha vida. Contudo, tentando entender a frase, suponho que seja uma pergunta sobre a livre rotulação de grupos de informação, que está tão em voga na chamada "web 2.0", onde o usuário passa a interferir diretamente do conteúdo on-line. Se não for isso, ok, deixa pra lá. E se for, a contradição existe porque os rótulos criados podem ser muito pessoais e servem para o mundo específico de cada pessoa. Ou seja, tais rótulos podem não ser intuitivos o bastante para outras pessoas devido a esse caráter mais pessoal e introspectivo, que é dado a esses rótulos.

ps. estou em bh e ficaria dificil para mim ir pra são paulo só pra ir no evento, então nao estou interessado no premio, respondi pq o tema me interessa bastante, beleza?

valeu,


Discussão
Alexandre
18/09/06 às 18:15

Paga a passagem tb? O convite eh barato...caro é a passagem...hehehehehe


Discussão
Eduardo Loureiro
18/09/06 às 18:23

ps2: se eu estiver equivocado por favor me corrija se ninguém responder corretamente.


Discussão
marcelo
18/09/06 às 23:11

jesus ...
essa ta dificil! rs


Discussão
Diego Antunes
19/09/06 às 00:05

Acho que essa contradição ocorre da seguinte forma:

Na classificação folsconômica, o usuário é livre para clasificar algo com um determinado rótulo, ou seja, as "tags".

Porém isso pode gerar um conflito no entendimento dessa classificação, as vezes não percebida pelo usuário.

Um exemplo que posso citar seria o Flicker. O que acontece é que com essa proposta de classificação por tags o usuário pode se confundir e acabar não contribuindo para a "comunidade" ou não participando de um senso comum, como no exemplo:

- Um usuário posta uma foto de um homem saindo com outras mulheres, então dá o rótulo como "cachorro", referindo-se a safadeza e não ao animal.

Como a folsconomia espera um consenso de rotulação entre os usuários, uma classificação pessoal e errônea para o contexto colaborativo, iria interferir no conteúdo geral sobre o assunto, no caso cachorro, outros usuários que buscassem por essa "Tag", não conseguiriam encontrar o exato, e isso geraria essa contradição, pois a pessoa que classificou a foto, pensou em algo para si e não visou o senso lógico e comum.

Bem, tentei escrever algo ai... Espero que esteja correto!


Discussão
Micox
19/09/06 às 00:18

"Usabilidade é geralmente simplicidade. E você complicou muito nesta frase."

Tá aí minha resposta (chute) hehaeheh


Discussão
eu mesma
19/09/06 às 01:15

Lembro de 1968, quando rótulos eram mal vistos e as pessoas sonhavam com a possibilidade de inventar suas identidades. Inclusive o livro "cem anos de solidão" nasce desta necessidade, de escapar de um destino (rótulo) pré-traçado e a vontade de criar um futuro. Falaaverdade, quer coisa mais chata do que quando alguém lhe diz que você é isto ou aquilo?

Pois voltemos aos anos 60, ainda que apenas para fazermos uma viagem conceitual. Era um período em que mulheres se revoltavam com a tag mulher e queriam queimar seus "porta seios" (quer expressão mais folsconômica do que esta?) em praça pública e ao mesmmo tempo serem salvas de seus dragões por um galante cavalheiro.

Este é problema: uma tag apenas não é capaz de conter todo o conteúdo de uma idéia. Quando muito a simplifica para que esta seja facilmente identificada e reconhecida. Ok, as pessoas, em pleno século 21, até se conformam em usar deste artifício para serem facilmente localizadas, mas sob hipótese alguma, se sujeitariam a ser traduzidas desta forma. Acho bacana lembrar, apenas como exemplo, que a "carteira de identidade" é algo que surgiu nos campos de concentração nazistas. E esta lembrança, traumática, ainda é muito recente. Observem que as pessoas criam perfis no Orkut para encontrar amigos e conhecidos, quem sabe até, na melhor das hipóteses, ver aquele tal do cavalheiro galante. Mas estas mesmas pessoas adoram criar perfis falsos para "espionar" profiles de ex-namorados, dizer para aquela uma que ela é isto e aquilo.

Folcsonomia tem sua utilidade, tal como dizer que dois é igual a dois, apenas tautologicamente, já que ninguém sonha imaginar que dois pingos d'água é a mesma cosa que dois milhões de dólares. Até porque a água é muito mais importante do que meros dólares.

Concordo com quem leu até aqui: tergivergo. Nem mesmo um passe livre para o InterCom vale tanta viagem. Só vale a pena rir um pouco, já que, recentemente o próprio Google foi vítima desta vontade de classificação, solicitando às pessoas que "nomeassem" suas imagens, inventou um jogo cujo resultado foi que as pessoas preferiram burlar os nomes e ganhar o jogo do que dar nome aos bois, ops, às imagens


Discussão
Rochester
19/09/06 às 01:53

Acho que o maior problema é relamente a diferença que pode haver na concepção pessoal sobre uma certa classificação e a concepção coletiva, o "concenso". Isso pode ser gerado por vários motivos, mesmo que dentro de um só pais, por exemplo no Brasil, há palavras que em um lugar são diferentes do outro (em minas se utiliza muito "bexiga", enquanto em outros locais é mais coum "balão" ou "bola").

Acho que a melhor solução para isso é a sugestão de algumas etiquetas, como faz o del.ici.us, onde o usuário pode escolher uma tag já existente, ou mesmo criar a sua.

That's All :)


Discussão
Leandro Ferreira
19/09/06 às 10:17

já tenho meu convite, mas..

Acho que é o que disseram aqui mesmo, questão de padrões pessoais de classificação e cultura/senso comum. Pessoas inseridas em um meio comum costumam partilhar idéias e conceitos( senão nem haveria língua local ), mas isso não quer dizer que a mente do indivíduo se equivala sempre a uma mente coletiva, o que causa divergências nas classificações de conteúdo. Apesar disso tudo, estatisticamente as discrepâncias costumam ser mínimas.


Discussão
Rafael Naves
19/09/06 às 19:44

Acho que a palavra chave é "impessoalidade", enquanto numa esfera privada, podemos trabalhar com um dicionario de sinonimos fixo e padrão, a publica permite a classificação pessoal e dessa forma uma miselania de palavras chaves e tags, em sintese sua classificação perde o valor quando em um mesmo elemento, varios usuários interagem com suas classificações, como numa foto de um cachorro, pra o primeiro usuario seria cachorro, para o segundo cão, para um terceiro dog. Com isso não existe definição padrão e nem media de "calculo" de tags... Bem, essa é minha contribição.


Discussão
Ciro Feitosa
19/09/06 às 22:14

Nos vemos lá... \o/


Discussão
Kalahan Santhiago
19/09/06 às 23:39

Antes de começar, gostaria de frizar um trecho desta página: "o leitor mais fiél, que já vasculhou todos os arquivos deste blog não perdeu uma linha ou podcast sequer."

O leitor fiel deve no mínimo ler o conteúdo do site e observar pequenos detalhes.
Na verdade o termo correto, de acordo com Frederick van Amstel (risos) em 17/05/2005 no artigo "Classificação ao alcance de todos" seria folcsonomia (do original folksonomy) , e não folsconomia (folsconômica) como foi escrito na pergunta.

Folk=POVO, não literalmente.
Sonomy= Taxonomia, conceito de classificacao da arquitetura de informação.

Folcsonomia:
Sistema de classificação em que todos os usuarios poderiam classificar suas entradas em gerenciadores de conteudo ou banco de dados, rotular como quisesse um determinado conteúdo independente de uma regra ou hierarquia (tags).

Exemplos de folcsonomia:
Delicious (não posso por a url)
Flickr (não posso por a url)

Permite uma rapida inserção de metadados, mas ela acaba tendo uma tendência à desordem, pois nem sempre é usado o mesmo termo para falar de determinado assunto. Assim quando alguém fizer uma busca não vai achar tudo o que foi escrito daquele assunto devido às variações culturais e sinônimos entre palavras.

A proposta da folcsonomia é o compartilhamento de tags entre usuarios.

O próprio sistema se propoe a fazer o compartilhamento, mas ele é automático, fazendo uma média e podendo relacionar ítens. Isto causa inconvenientes e pode relacionar ítens que não ficariam bem juntos.

Os usuarios vão inserir tags de uma maneira como seria mais facil para ele se lembrar pois a intenção nao é compartilhar e sim recuperar dados futuramente. Então ele vai colocar da maneira como for mais fácil para ele se lembrar, pode colocar abreviações e palavras que só fazem sentido para ele. Tudo muito dentro de seu contexto e isso acaba prejudicando o compartilhamento, pois outras pessoas não vão entender.
A criação de etiquetas para folcsonomia traria maior ezatidão para buscas, mas isso faria com que perdesse sua principal caracteristica que é a liberdade que os usuários têm deixar suas tags.


Discussão
Rafael Slonik
20/09/06 às 00:49

Não entendi muito bem a pergunta.
Pública seria "do governo" ou "aberta a qualquer pessoa"?

Enquanto que privada seria de "organizações" ou de "comunidades"?

No caso de pública se referir a qualquer "usuário" e privada a organizações, a maior contradição que pode surgir é com relação a quantidade de usuários, que nas organizações será um número menor. Isso é um fator chave para definir a qualidade da classificação.


Discussão
Frederick van Amstel
20/09/06 às 01:45

Prazo esgotado!

Eduardo, Diego Antunes, Rochester, Leandro Ferreira e Kalahan Santiago tocaram na questão crucial da contradição: a folcsonomia é, ao mesmo tempo, um sistema de classificação individual e coletivo.

De todos, o que explicou de forma mais clara e sucintamente foi o Rochester. Receberá o convite em seu email.

Gostaria de acrescentar que essa contradição se manifesta a cada etiqueta que o usuário escolhe: "será que escrevo pra mim ou para as outras pessoas?" O que vai pesar na decisão é a vantagem para o usuário: reencontrar posteriormente ou compartilhar com outras pessoas.

Nem sempre as pesssoas optam pelo individualismo. Quando existem vantagens sociais em compartilhar, as pessoas se esforçam para se encaixar no consenso.


Discussão
Rochester
20/09/06 às 02:10

Valeu ae cara.. ja mandei as informações por e-mail e tal... e a gente se vê lá ^^


Discussão
Gustavo Gawry
20/09/06 às 10:32

Só pra complementar a resposta do Rochester... Ele disse sobre a sugestão de etiquetas, assim como falei sobre isso no post Folksonomia Controlada (http://www.gawry.com/index.php/folksonomia-controlada/)

Na verdade pra mim o ideal mesmo é a sugestão a partir do uso de um dicionarios de sinonimos, que faz com que mesmo que os usuários não tenham escolhido tal etiqueta ( como no exemplo que dei de Aipim e mandioca), afinal tem o mesmo significado ou pelo menos alguma conexão.


Discussão
Irla B Rebelo
20/09/06 às 14:12

Tema interessante e polêmico, principalmente no que tange a questão "individual" versus "coletiva" de interpretação do rótulo.

Descrito por Kalahan Santhiago "A inserção de metadados (...) acaba tendo uma tendência à desordem, pois nem sempre é usado o mesmo termo para falar de determinado assunto(...) e uma busca não vai achar tudo (...) devido às variações culturais e sinônimos entre palavras."

Esta é uma peculariedade estudada na linguística, que embora não seja minha área, acompanhei de perto um projeto que trata da universalização do conhecimento. Explico. O projeto é chamado de UNL (Universal Natural Language), e tem por objetivo a criação de uma base de conhecimento (Knowledge Base) com foco no contextos. A tecnologia permite compreender a difereça entre um banco de praça e um banco financeiro, pois trabalha com convesores que acessam o banco de conhecimentoe tenta encontrar o contexto do uso da palavra.

Uma das aplicações deste sistema seria uma conversa entre duas pessoas que falam duas línguas distintas, onde cada qual fala na sua própria língua se expressa, enquanto o sistema se encarrega de converter o diálogo utilizando a base de conhecimento (e isso não é tradução). A ajuda do usuário pode ser requisitada para confirmar a siginificação de palavras dúbias.

Simples, se não fossem as gírias, ditados, poemas e poesias ou a linguagem usual. Mas esta tecnologia pode, no início, funcionar melhor em ambientes de vocabulário controlado, como bancos ou laboratórios.

Existem muitos países trabalhando nestas pesquisas. A idéia partiu de umjaponês e hoje a patente da projeto foi transferida a ONU.

Mais informações em http://undl.org.br/ ou na fundação http://www.undl.org/


Discussão
Luciane
05/10/06 às 18:42

Respondendo á altura:

tudo está ligado a um paralelo idêntico
à mani-infestação de contra-adição entre as ex-feras que vivem em re-públicas e são re-prizadas todos os dias na escola
de e-tiquetas para uma desclassificação fols-sócio-econômica que atravessa o país.


Discussão
Frederick van Amstel
05/10/06 às 19:00

Huahuahauha, muito boa, Luciane! Obrigado pelos trocadalhos.






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