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O designer morreu?

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O designer morreu?

Durante o Congresso de Design da Informação na semana passada, participei de algumas conversas interessantíssimas. Uma delas resolvi gravar; era sobre a morte do designer. José Pirauá e eu discutíamos se a morte do autor proclamada por Barthes em 1968 também valia para os "autores" designers.

Se, num projeto, diversas pessoas interferem no processo, como afirmar que apenas uma é autora do resultado? Se o designer é quem conhece o verdadeiro sentido do projeto, porque é que as pessoas não estão preocupadas em descobrir as intenções da forma? Existe um designer da Wikipedia? Se todos são designers, como afirma Donald Norman, então ninguém é exclusivamente designer?

O designer morreu? [MP3] 31 mb 1hora

Na gravação, discutíamos nossos argumentos até os 8 minutos, quando se aproximou Manoel Schroeder, professor de Design da Tuiuti e Unibrasil , e começamos a entrevistá-lo informalmente a respeito das questões levantadas. A conversa foi longe.

Esse assunto já havia sido tocado numa discussão não menos inspirada com Hugo Cristo, a qual me fez repensar alguns conceitos.


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Autor

Frederick van Amstel - Quem? / Contato - 18/10/2007

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Citação

VAN AMSTEL, Frederick M.C. O designer morreu?. Blog Usabilidoido, 2007. Acessado em . Disponível em: http://www.usabilidoido.com.br/o_designer_morreu.html

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Comentários

Discussão
Alexandre Formagio
20/10/07 às 20:58

Fala Fred :)

Depois dá uma lida na resenha do segundo dia do evento no meu blog, falei da sua apresentação lá.

prazer em reve-lo

abraços


Discussão
Eduardo (DADO®sp)
24/10/07 às 14:04

Bom não acho que o Designer morreu e sim pode ter perdito todos os méritos sobre um determinado projeto, ou seja, ele pode não ser o único criador de um design pois mais pessoas comtribuiram com as idéias, mas acho que ele ainda continua sendo o que da a vida para as idéias da equipe, todo mundo se junta, estuda e chega em uma ideia, o designer é o responsável por deixar as ideias visíveis digamos assim, ainda é o que transforma as ideias em algo que todos podem ver.
Claro qeu há casos que o designer não entra, que é o caso da Wikpedia que foi citado, mas ainda acho que o designer é fundamental....rs
grande abraço maninho.


Discussão
Pedro Kümmel Alves
24/10/07 às 17:40

Isso nos leva a questão que nenhuma criação é genuína. Quanto ao exemplo de um designer utilizar a ferramenta Photoshop para gerar certo efeito, ou de um designer se apropriar de estudos do Norman para configurar o produto de Design de certa maneira, em qualquer área é assim. Um médico que realiza um procedimento de cirurgia vai estar utilizando uma técnica desenvolvida por outro, para a situação específica dele. Isso nos leva a uma questão bem interessante que diz respeito ao significado da palavra criar. No início da Bíblia quando fala nos primeiros versículos que 'Deus criou os céus e a Terra', a palavra criar, no original hebraico "bara", significa trazer a existência a partir do nada. Essa capacidade conforme a Bíblia é exclusiva de Deus. Enquanto as palavras "criar" que vêm nos versículos seguintes, onde fala sobre 'criação do homem', "criação dos animais", e etc, é outra palavra do hebraico, que significa transformar. A peculiaridade entre esses dois 'criares' é tão grande que a palavra no sentido do primeiro criar, do trazer a existência do nada, não existe na maioria das línguas. Inclusive no português não se tem essa definição clara expressa através de uma única palavra, o que justifica o 'engano' dessa tradução bíblica. Dessa forma toda criação do homem seria 'transformação', ou seja, da natureza primeiramente, depois das próprias criações humanas, sendo os autores então todos co-autores. Um bom exemplo é a Apple, que não cria todas as tecnologias que utiliza, mas reordena elas de formas inusitadas, como o iPhone, ou iPod. O touchscreen não foi inventado pela Apple por exemplo. Voltando mais ainda, um Designer antes do Photoshop não poderia criar sem os instrumentos dos quais ele dispunha.Nem um pintor sem os pigmentos, pincéis, espátulas, etc. Isso não impede que estes 'criadores' busquem outras técnicas externas para aprimorar seu trabalho. De fato, diversos designers e artistas de destaque são aqueles que buscam essas outras técnicas, e ainda assim, estão se apropriando de insumos que não são de sua exclusividade.
Enfim, queria deixar o post aqui pela questão da reflexão sobre o 'criar'.

(As informações sobre o significado de criar são de G.H Pember - As eras mais primitivas da Terra)

Uam leitura interessante que eu recomendo sobre esse assunto; é "O que é (e o que nunca foi) Design Gráfico" de André Villas-Boas.


Discussão
Tom
26/10/07 às 08:33

muito bom este audio ...
só uma informação, ai você diz que é 19mb, só que na verdade são 31 mb :)

E Frederick, fiquei sabendo que você vai ser palestrante no 1º WorkShop da Arquitetura da Informação, Acessibilidade & Usabilidade pela WAIU. . Estarei lá em

Um grande abraço !!


Discussão
André
28/10/07 às 10:51

Bom... tenho muito a escrever, mais vou escrever pouco, se o processo de criação deve-se a 100 % do trabalho do design, ele não pdoerá falar com o cliente e nem pensar em portugues, porqu~e o portugues é uma lingua inventada por outra pessoa e se tem que 100 % com coisas que o designer criou, ele se ferra ai mesmo... ou sejá, não daá para ter os 100 %.


Discussão
Canha
04/11/07 às 10:44

Graaaande Manoel.
Esse cara é um designer FODA. Vi os trabalhos dele, e ele realmente sabe o que faz.


Discussão
bebeto_maya
12/04/08 às 20:31

Existem designers autores. Ao contrário do que afirma o livro "O que é e o que nunca foi design gráfico" de André Villas-Boas, acredito que o designer é um autor sobretudo, porque os melhores exemplos que temos são de indíviduos que impregnaram suas "obras" com estilos pessoais.

Com relação a designers de Photoshop. Definitivamente não acredito nestes, pois Photoshop não é pré-requisito para se fazer design, visto que existem outras ferramentas também digitais e técnicas pessoais e acadêmicas que não podem ser sanadas com nenhum software. O que importa no final é o resultado. Photoshop não é indispensável, A não ser para os viciados.






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