Pesquisa embutida no orçamento

Descobri um jeito de não afugentar clientes do investimento em pesquisa. É só não dizer que é pesquisa! É incrível... falou essa palavra e todo o resto que você disser é considerado sonho ou bla-bla-bla. Esse preconceito com a pesquisa no Brasil, que não é exclusivo do design de interação, deve ser fruto da síndrome de inferioridade em relação aos países que estão sempre aparecendo na mídia como os grandes pesquisadores.

O lance é embutir as técnicas de pesquisa no orçamento sem enfatizar isso. O orçamento é para análise de sistemas ou design de produto; as técnicas de pesquisa são só etapas essenciais para obter resultados de qualidade. Depois que o cliente aprovar o orçamento, vá mostrando aos poucos as vantagens da pesquisa e, no próximo projeto, é bem possível que o tabu esteja superado.

Pesquisa não custa caro demais, nem exige vasto conhecimento. Como disse numa palestra, todo design é sempre baseado em alguma forma de pesquisa, mesmo que não nos demos conta disso.

Gravei um podcast contando como descobri essa abordagem num projeto de mercado e como estou aplicando os conhecimentos acadêmicos na prática.

Pesquisa embutida no orçamento [MP3] 6 mb - 15 minutos

Fred van Amstel ([email protected]), 13.11.2007

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