Wireframes e rabiscos

Wireframes são os esqueletos dos websites, feitos pelos Arquitetos da Informação. Hoje, um artigo no Webinsider ativou minha rede hipertextual mental sobre o assunto.

Primeiro, vale à pena fazer. Na agência onde trabalho, estávamos com dificuldade de planejar a disposição do conteúdo num website 100% Flash. Resolvi fazer um esboço visual, bem tosco, mas indicando a forma grosseira da interface e onde cada conteúdo estaria. Não me custou mais que 1 hora. Na próxima reunião, os publicitários se sentiram muito mais à vontade para discutir o planejamento. Vale notar que eles não tinham grande experiência com Web, então não conseguiam imaginar as minhas propostas antes.

Segundo, me lembrei que o Sergio Carvalho da Sirius me disse uma vez que os wireframes que eles fazem não tem indicação de posicionamento dos elementos ao contrário do proposto pelo artigo no Webinsider. Tem apenas o peso relativo. Ele prefere assim, porque dá maior liberdade para o designer gráfico trabalhar.

Terceiro, me lembrei que quase todo designer gráfico que se preze faz um esboço no papel quando está discutindo com outras pessoas como vai ficar o projeto. É um wireframe informal. Não dá pra fazer testes com usuários com eles, muito menos mostrar para os clientes.

Quarto, Luli Radfarher mostrou um protótipo do novo portal da AOL que foi apresentado ao cliente para aprovação antes do design gráfico. Ele disse que isso ajuda muito para o cliente não ficar voltando atrás e mudar tudo no final do projeto. Concordo com ele, mas sonho com o dia em que vou poder apresentar algo tão abstrato para um cliente sem ele olhar torto.

Fred van Amstel ([email protected]), 10.12.2003

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