Menus adaptivos

Acabei de ler um estudo científico que compara 4 tipos de menus que se adaptam de acordo com o uso. Sabe aqueles malditos menus do Microsoft Office que escondem as opções menos utilizadas? Eles chamam de folded menu e eu chamo de uma bosta! Desligo sempre. Tenho uma relação muito espacial com softwares, costumo memorizar as posições das coisas e clicar sem olhar. Sei que talvez para usuários menos experientes possa ser mais amigável, mas a dor de cabeça de ter que reler o menu depois que ele se abre não compensa nem pra eles.

Para quem não lê inglês, vou traduzir a conclusão do artigo feita pelo Dr. Eric Shaffer:

O objetivo primário de um menu não é ajudar as pessoas a pegar coisas aleatóriamente rapidamente. O objetivo é dar aos usuários uma compreensão ampla da estrutura da aplicação ou website. Se o design é baseado em frequência de uso ou sequência alfabética a lista é ilógica. (...) Em alguns casos, os usuários vão gastar tanto tempo na aplicação que esse tipo de compreensão (a rápida) não importa muito. Mas, para a maioria das aplicações eu teria uma sequências baseada em tarefas ou lógica para que o usuário entenda do que se trata a aplicação.

Concordo com o professor, mas acho que menus adaptivos podem sim ser úteis, mas não dá forma como os exemplos analisados no estudo. Depois de aberto, o menu folded da Microsoft até que é bem prático, porque as opções mais usadas ainda preservam certo destaque. Se fosse só essa a adaptação do menu, eu aprovaria em certas aplicações. Poderia até mesmo ter uma escala de tons para os itens mais usados estarem mais saturados. A organização por tarefas ainda pode ser mantida pela hierarquia principal dos menus.

Fred van Amstel ([email protected]), 13.08.2004

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